Stones celebration - CCXVI - Marco Struve
Nada te revelei do meu coração
Enquanto repousavas nos meus braços.
Nada te revelei, além da cor da pele,
A inclinação do corpo partilhado.
A nudez que ninguém vê além da roupa,
Ninguém pôde ver, além de ti,
Enquanto penetro a praia iluminada
Pelo sangue que jorra nos meus olhos.
O braços que se estende. A mão que aperta dedos
Não como flor, mas pássaro ferido
Entre a fragilidade do mar e o espaço.
Só te revelei todo o coração
Escrito nos muros em sussurros
Como um rio subterrâneo aflorado
Revelação
Marco Antônio Struve
Nada te revelei do meu coração
Enquanto repousavas nos meus braços.
Nada te revelei, além da cor da pele,
A inclinação do corpo partilhado.
A nudez que ninguém vê além da roupa,
Ninguém pôde ver, além de ti,
Enquanto penetro a praia iluminada
Pelo sangue que jorra nos meus olhos.
O braços que se estende. A mão que aperta dedos
Não como flor, mas pássaro ferido
Entre a fragilidade do mar e o espaço.
Só te revelei todo o coração
Escrito nos muros em sussurros
Como um rio subterrâneo aflorado
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